Cheios de energia seguimos para o passeio. Começámos por apanhar o comboio da Linha Hakone Tozan, a primeira linha de comboios de montanha a ser construída no Japão (inaugurada em 1919).
O comboio estava cheio, muito cheio! |
A primeira paragem foi no Museu ao Ar Livre de Hakone (Hakone Open Air Museum) que, além de imensa escultura no meio da vegetação, tem um pavilhão do Picasso.
O passe de Fuji-Hakone dava-nos acesso a todos os transportes disponíveis na zona. Portanto, sem custos adicionais, além do comboio e do autocarro que eram necessários para visitarmos os principais pontos de interesse, tivemos direito um troço de funicular e, ainda, a um teleférico panorâmico a uma altitude que metia respeito...
... que nos levou até Owakudani (O Vale do Inferno), conhecido pelas fumarolas sulfurosas e nascentes quentes, onde são cozidos ovos negros. Aqui fizemos um brinde com ovos, que foram alegremente comidos como sobremesa do almoço.
Brinde com ovos negros. Diz-se que quem comer um destes ovos tem mais 7 anos de vida! |
Continuámos o caminho até ao Lago Ashi, que percorremos numa réplica do navio sueco do século XVII Vasa (com a diferença que a réplica não afundou ao sair do cais, como o original...).
Ao sairmos do cruzeiro, visitámos o local onde se situava o Posto de Inspecção de Tokaido e Hakone, um importante ponto de cotrolo de tráfego na estrada que ligava Tokyo a Kyoto (Tokaido) na Época Feudal. Hoje em dia existe, no espaço correspondente, uma reprodução bastante fidedigna desta infraestrutura.
Seguimos, por uma alameda de cedros centenários,...
... até à Hakone Shrine onde, além de uma escadaria que vai dar a um templo muito bem conservado, a atracção principal é um Torii à beira da água (que apelidámos de AquaTori).
Aquatori!!! |
"Que Ramen tão grande! Vamos sair daqui a rebolar..." |
Depois de tudo isto voltámos ao Ryokan e mergulhámos na água bem quente do Onsen, para relaxar e preparar o corpo para mais uma boa noite de sono.
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